sábado, 5 de novembro de 2011 | | By: Erichologic

Conferência Rio+20 será adiada.

Dilma anuncia que conferência Rio+20 será adiada para 20 de junho

Evento sobre meio ambiente seria realizado no Rio de 4 a 6 de junho.

Conforme Dilma, data foi alterada para países do G20 poderem participar.

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (4), em Cannes, na França, mudança na data da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20, a ser realizada no Rio de Janeiro, em junho de 2012. Segundo Dilma, a data passou de 4 a 6 de junho para 20 de junho, para que os líderes do G20 pudessem participar.

A presidente Dilma Rousseff durante conversa com jornalistas após reunião do G20 em Cannes, na França.     (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
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Segundo a presidente, no período de 4 a 6 de junho será realizada a comemoração pelos 60 de coroação da Rainha da Inglaterra, Elizabeth. Por conta da cerimônia, diversos líderes da comunidade europeia informaram que não poderiam participar do Rio+20.
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Além disso, disse Dilma, os países da Ásia pediram para que o evento fosse realizado mais perto do próximo G20, em julho.
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"A proposta que foi consenso com a ONU, entre eu e Ban Ki-moon, é que nós propomos e comunicamos ao plenário a tranferência para permitir a ida dos países do G20, da Commonwealth e da Ásia", disse Dilma em coletiva de imprensa de balanço do G20.
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De acordo com Dilma, o Rio+20 "não é somente sobre meio ambiente, é também sobre economia verde, erradicação da pobreza e governança internacional para o desenvolvimento sustentável".
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Discurso
Antes, a presidente Dilma Rousseff defendeu, em discurso na sessão de trabalho do G20, que países desenvolvidos e em desenvolvimento assumam compromissos diferenciados em relação à emissão de gases de efeito estufa.
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Ela também disse que a Conferência do Clima das Nações Unidas (Cop 17), que acontece neste mês na África do Sul, não pode repetir "o insucesso" de Copenhague. Na ocasião, o Brasil, representado por Luiz Inácio Lula da Silva, se comprometeu em reduzir as emissões entre 36% e 39% até 2020.
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“Os efeitos perversos sobre a emissão de gases de efeito estufa exigem iniciativas urgentes, sem por obrigações financeiras adicionais aos países em desenvolvimento. A responsabilidade pública dos países desenvolvidos é central e deve ser combinada com a participação da iniciativa privada. Na questão do financiamento, não pode haver obrigações intransponíveis para os países em desenvolvimento.”
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